30 de julho de 2015

Com a descoberta de novas terras na América, os europeus necessitavam de mão de obra escrava para realizar as tarefas nas fazendas e casas. No início os índios eram escravizados, mas depois de algum tempo a Igreja Católica proibiu essa pratica.
Então os portugueses, passaram a negociar escravos na África, que quando chegavam ao Brasil eram vendidos a alto custo aos Senhores de Engenho. A vinda de escravos para o Brasil era feita através de grandes embarcações, os negros eram trazidos dentro de porões, eles eram empilhados um por cima do outro e vinham numa situação completamente desumana. Muito não chegavam vivos ao destino, e muitos outros preferiam se suicidar a ter que passar a vida naquela situação.
No início os escravos eram trazidos ao Brasil para trabalharem nas lavouras de açúcar. Eles eram obrigados a trabalhar muito, usavam panos velhos para se vestir e dormiam em grandes barracões escuros, úmidos e sem nenhuma higiene, além disso, eles eram amarrados com grandes correntes de ferro para não fugirem e recebiam muitos castigos constantemente.
Os escravos eram proibidos de professar suas religiões, eles não podiam fazer festas nem rituais, eles eram obrigados a seguir a religião católica e falar a língua portuguesa. Mas mesmo assim eles professavam sua religião escondidos, eles desenvolveram o candomblé, a umbanda e outros rituais africanos que eram mesclados com o catolicismo. Muitos negros não aceitavam pacificamente a escravidão e fugiam para matas e florestas, lá eles formavam quilombos, e podiam professar seus rituais e religiões.
Com o passar do tempo algumas leis foram sendo criadas para ir aos poucos acabando com a escravidão. A primeira delas foi a Lei Eusébio de Queiroz, a qual punha um fim ao comércio negreiro, A segunda foi a Lei do Ventre Livre, que concedia liberdade aos filhos de escravos que nascessem a partir de 28 de setembro de 1871, a terceira foi a Lei dos Sexagenários, que contemplava com a liberdade dos escravos com mais de 60 anos.
Por fim em 13 de maio de 1888 uma nova lei foi criada, ela ficou conhecida como Lei Áurea e foi assinada pela Princesa Isabel. Esta lei aboliu completamente a escravidão do Brasil.


DA ABOLIÇÃO AOS DIAS ATUAIS


Com a abolição da escravatura, os negros ficaram sem emprego, assim não tinham mais como se alimentar, e nem onde morar. Eles passaram a buscar empregos, mas não queriam voltar a trabalhar onde trabalhavam antes, alguns continuaram a trabalhar nas casas e lavouras, eles não recebiam muito dinheiro, mas pelo menos tinham casa e comida.
A Lei Aurea foi assinada pela Princesa Isabel, mas isso não aconteceu porque ela amava os negros, mas sim porque muitos países já haviam abolido a escravatura e o Brasil estava sendo forçado a fazer isso, pois precisava de compradores para seus produtos, e os escravos fariam muito bem esse papel. O pouco dinheiro que os escravos recebiam eles gastavam nas lojas dos próprios Senhores de Engenho e assim o dinheiro que era pago aos escravos voltavam para eles.
Nos dias atuais a escravidão não existe mais no Brasil e onde existe é clandestina, pois está terminantemente proibida. Mesmo muitos anos tendo se passado, muitos resquícios daquela época ainda existem no Brasil, muitos negros ainda sofrem preconceito pela cor da pele e pela religião.
Muitas pessoas, simplesmente por serem negras, não conseguem emprego tão rapidamente, e vivem recebendo xingamentos e agressões diariamente sejam no mundo real ou no virtual. As religiões africanas também são extremantes discriminados, muitas pessoas que professam a religião, têm que se esconder para não serem apedrejadas, agredidas ou até mesmo mortas.
Esses acontecimentos discriminatórios são extremamente inadmissíveis, pois a cultura africana faz parte de nossa história e muitos alimentos e músicas que temos hoje no Brasil foram oriundas dos africanos.
Por tanto devemos respeitar a todos de forma igualitária, todos somos iguais, quando morremos vamos ser apenas ossos em meio a terra como qualquer outro, independentemente de cor ou religião.


BIBLIOGRAFIA


(Acesso em 18/06/2015)

(Acesso em 18/06/2015)



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