17 de dezembro de 2015
Todo ser humano nasce dentro
de uma cultura que forma o seu caráter. Por mais que cada um de nós tenhamos
uma carga genética vinda dos nossos pais, a influência do meio é fundamental
para que o conceito prévio, ou pré-conceito, seja formado, podendo assim criar
uma personalidade preconceituosa.
Aquilo que acreditamos ser
correto irá no nortear em nossa caminhada. Se houver desde a infância uma
correta orientação por parte da família e professores, a criança aprendera a
respeitar, ainda que discorde, a opinião alheia, entendo que nem sempre o
diferente é errado.
O reflexo de uma cultura
enraizada há tanto tempo numa sociedade leva tempo para ser modificada. Mesmo
após 30 anos do fim da Ditadura Militar, ainda se vive resquícios dessa época
nos pais e professores, dentre outros, que foram fortemente influenciados pelos
ensinos daquela época.
A igreja, a família e a escola
são integrantes de um grupo ideológico capaz de formar o caráter e uma pessoa. Questões
religiosas, políticas e até opção sexual são causas que podem incluir ou
excluir uma pessoa de um grupo. Ninguém é obrigado a aceitar o homossexualismo
por exemplo, mas todos devemos respeitar a escolha alheia.
Uma pessoa que vive ou viveu
preconceito em sua vida, poderá levar em sua alma uma amargura e tristeza
difícil de ser curada, o que vai influenciar no seu comportamento social e
familiar.
Ninguém é melhor ou pior por
ter escolhido opções diferentes da nossa. A nossa Constituição fala que todos
somos iguais perante a lei, apesar de na pratica não ser bem assim. Os direitos
devem ser iguais, o que não quer dizer que todas as instituições devam aceitar
as escolhas individuais, mas com certeza devem respeita-las.
Por fim, é comum que todos
tenhamos pré-conceitos sobre qualquer assunto, mas o respeito aos direitos
individuais é uma prova de maturidade as nossa opiniões.
Autor: Eduardo F.
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